quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O PRIMEIRO NATAL

Sempre que se pensa em algo, se deve pensar em como aquilo passou a existir e, se o NATAL passou a significar uma época do ano, cada pessoa deve investir tempo na consideração do NATAL...

PENSE que, o NATAL tem a ver com o dia 25 de dezembro e, a dois meses da data, o cenário externo da cidade já está aparentando isso... ASSIM, porque não considerar o sentido exato desse momento???

Em meu achômetro, a sociedade pós–moderna (que costumo chamar de pós–superficial) resume o NATAL em duas coisas: MOMENTO DE O COMÉRCIO EMPANTURRAR PESSOAS DE COMPRAS SEM ENTRADA, sem juros, sem consulta ao CERASA ou SPC a serem pagas em suaves prestações; e MOMENTO DE GULOSEIMAS QUE COMPROMETE A SAÚDE E SEGURANÇA NAS ESTRADAS.

Alguém poderia pensar que estou exagerando, mas, se a própria sociedade pós–moderna (que chamo de pós–superficial) define que o ser humano deve ter liberdade pra pensar, estou apenas exercendo o direito de pensar...

E, da mesma forma, sem querer ser uma espécie de advogado de DEUS, creio que ELE teve o direito de dizer o que interessa a cada pessoa e, como não poderia deixar de ser, entre os assuntos, está o NATAL...


Está escrito:

Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.

E um anjo do SENHOR desceu aonde eles estavam, e a glória do SENHOR brilhou ao redor deles, e ficaram tomados de grande temor.

O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa–nova de grande alegria, que o será para todo o povo:

É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é CRISTO, o SENHOR.

E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.

E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a DEUS e dizendo:

Glória a DEUS nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ELE quer bem.

(Lucas 2:8–14).


O PRIMEIRO NATAL, aconteceu, dando prosseguimento ao plano de DEUS, por causa da carência do ser humano por SALVAÇÃO e, deve resultar (sempre) em: Glória a DEUS nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ELE quer bem (Lucas 2:14).


Há alguns anos, estava com a responsabilidade de pregar numa época de NATAL e, após selecionar o texto (acima referido) comecei a pensar sobre o cenário pobre onde JESUS (sendo o DEUS da glória) nasceu como ser humano...

Inicialmente, entendi que, nascendo num ambiente normal (pelos padrões materiais humanos), pessoas não teriam acesso a ELE... Alguma vez você imaginou seus pais dizendo aos visitantes que a criança estava dormindo, doente ou de alguma forma que impe4disse o acesso??? Certamente, numa manjedoura (tabuleiro onde, nas estrebarias, se põe comida para os animais), não haveria como impedir o livre acesso de pessoas, especialmente da plebe...

Em segundo lugar, numa manjedoura, não haveria como esconder a situação social existente – Lembro que quando o Governador, Presidente ou Pessoa de destaque visita um lugar, mandam antes deixar o ambiente receptivo...

Em terceiro lugar, numa manjedoura, não haveria como não ensinar que a presença de DEUS supera qualquer padrão social...


Lembro que a manifestação divina aconteceu no campo aos pastores que guardavam o seu rebanho (Lucas 2:8)... Não aconteceu dentro do templo, diante de doutores da lei (no rigor de suas liturgias fechadas)...


ISSO deveria ser bastante significativo, numa época quando se fala muito sobre o sentido do NATAL, e nada sobre o sentido do imenso amor de DEUS pelo ser humano que o rejeita... Mesmo pessoas que se dizem cristãs tradicionais, rejeitam o padrão divino do tipo exclusão social...


Eu estaria faltando com a verdade se, tapando o sol com a peneira afirmasse que não acontece assim em nosso meio...


A sociedade secular, que rejeita DEUS, vê no NATAL, a oportunidade de faturar através do comércio (e da indústria) exploradores...

A sociedade religiosa, pra não ficar em eterna desvantagem, aproveita a data pra dizer que o ser humano precisa de DEUS...

ASSIM, todos são felizes para sempre, sem DEUS e sem racionalidade...

CONTINUA no texto O PRIMEIRO NATAL – I...


Observação: Postado, inicialmente, no www.recantodasletras.com.br

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