sábado, 28 de janeiro de 2012

PALAVRAS SÃO PALAVRAS ou nem sempre (?!) ...

Gosto muito de falar (aqui, no recanto, de digitar)... Ou como diz o conterrâneo Carlos Sena, gosto muito de bater dedos...

Dizem que PALAVRAS SÃO PALAVRAS e, em meu achômetro, é algo relativo porque, dependendo de quem fala... AFINAL, quando a gente gosta de falar muito, nem sempre, usa isso com o objetivo de dizer o que quiser, e, em alguns casos, já que se gosta de falar é possível usar essa capacidade também para dizer por quem não tem coragem de falar...

INCLUSIVE, questionava muito essa capacidade que percebia ter, e fui observar o que era a BÍBLIA e, como em certos textos DEUS parecia repetitivo... Até que me deparei com dois textos no livro de provérbios que tinham a ver com falar muito por quem não tinha coragem de falar – Como disse, gosto muito de falar e, até aproveito a oportunidade para falar um pouco sobre a história do contato com os textos...


No final dos anos noventa, fui pra o Seminário estudar teologia (SPN Recife, fevereiro/1998 a dezembro/2000) e, ao voltar pra o dormitório (após as aulas), descia do ônibus na Avenida Caxangá, perto do Parque de Exposições...

Durante um certo período, que não consigo lembrar a data, ao descer do ônibus e começar a andar pra o dormitório, via na sacada de uma loja, uma pessoa dormindo sobre papelões e, ao pensar sobre o problema, entendia que, em primeiro lugar não estava em Recife pra recolher maiores abandonados (nas ruas); em segundo lugar, estava dormindo de favor e, não poderia levar ninguém comigo; em terceiro lugar, se DEUS me desse direção pra um trabalho assim, teria que estudar um pouco da legislação jurídica sobre isso, porque ainda não tinha nenhuma habilidade pra abordar pessoas abandonadas nas ruas e, certamente, pessoas na vizinhança diriam que mantenho um lar pra marginais (pode até ninguém dizer algo assim abertamente, mas que pensa, pensa)...


E, analisando isso, vi o texto em provérbios e, depois, a questão ficou ratificada com o outro texto...

Está escrito:

Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.

Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem mortos.

Se disseres: Não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ELE ao homem segundo as suas obras?

(Provérbios 24:10–12).


Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados.

Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.

(Provérbios 31:8–9).


Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.

Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem mortos.

Se disseres: Não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ELE ao homem segundo as suas obras?

(Provérbios 24:10–12).


SEI que, PALAVRAS SÃO PALAVRAS nem sempre... mas...




Observação: Postagem inicial, como prosa poética, no www.recantodasletras.com.br (autor: fchagass).

Nenhum comentário:

Postar um comentário