sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PADRÕES (?!) ...

Em meu achômetro, o alicerce da maior parte dos problemas que tiram o sossego das pessoas, está nos padrões adotados pela sociedade... São esses padrões que definem a forma pela qual se age, reage ou interage...

Como ilustração da última frase, citaria nossa atitude aqui no recanto: Nem sempre se começa o dia lendo; O comum é postar nossos textos primeiro...

Reconheço que foi algo trabalhoso passar a fazer primeiro a leitura de outros autores... Por outro lado, não é a coisa mais fácil que existe, direcionar um escrito a diferentes faixas etárias... Considerando que, antes do recanto já fazia isso não tive muitas dificuldades... MAS, certamente, nem sempre se faz isso: ESCREVER para a sociedade como um todo...

Tornei–me cristão evangélico com mais de três décadas de vida... E, logo no início, percebi que, sendo muitos irmãos crentes desde a infância, era difícil olhar para quem ainda não está no grupo como DEUS olha (sem fazer acepção de pessoas)...

O texto que relata o diálogo de JESUS com uma mulher que foi tirar água ao meio dia demonstra que, o preconceito do ser humano vem de longas datas.

Está escrito:

Quando, pois, o SENHOR veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ELE, JESUS, fazia e batizava mais discípulos que João

(SE bem que JESUS mesmo não batizava, e sim os SEUS discípulos) {Certamente, a questão não deveria ser quem a quantidade que fazia e batizava, mas o tipo de discípulo que fazia e batizava},

Deixou a Judéia, retirando–se outra vez para a Galileia.

E era–lhe necessário atravessar a província de Samaria.

Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.

Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara–se JESUS junto à fonte, por volta da hora sexta (meio dia).

Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse–lhe JESUS: Dá–me de beber {A mulher ia buscar água na hora mais quente do dia, porque seria mais difícil encontrar outras pessoas, que a discriminaria pela vida desregrada que tinha}.

Pois SEUS discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos.

Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?

{A encrenca era grande e, podemos comparar a pessoa que saindo do Norte do Brasil para ir ao Sul, fizesse opção de ir pelo Atlântico ou por outro país da América do Sul, pra não pisar em Mato Grosso, Minas Gerais. Bahia, ou Espírito Santo, antes de entrar em São Paulo ou Rio de Janeiro}.

Replicou–lhes JESUS: Se conheceras o dom de DEUS e quem é o que te pede: dá–me de beber, tu lhe pedirias, e ELE te daria água viva.

Respondeu–LHE ela SENHOR, TU não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?

ÉS TU, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?

Afirmou–LHE JESUS: Quem beber desta água tornará a ter sede;

Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que EU LHE der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.

Disse–lhe a mulher: SENHOR, dá–me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá–la.

Disse–LHE JESUS: Vai, chama teu marido e vem cá;

Ao que LHE respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou–LHE JESUS: Bem disseste, não tenho marido;

Porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.

(João 5:1–18).

Como afirmei, o maior problema são os padrões, através dos quais se analisa uma questão... Por isso, continuamos achando que o maior desafio que temos é falar sobre uma coisa e sermos entendidos por quem nos escuta ou por quem lê... Do contrário é melhor não dizer ou não escrever nada...

Assim, conforme o último texto (postado aqui no RECANTO): SENDO FUNDAMENTAL, O QUE SERIA BELEZA(?!)...

POR ISSO, ao ler o comentário da colega recantista (Sílvia Regina), senti vontade de falar um pouco sobre essa questão dos padrões... E, desafio outros leitores a que, procuremos cultivar uma sociedade menos desumana...

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