No texto anterior: A VIDA É UM CENÁRIO DIANTE DE NÓS... Afirmei que: Olho a vida e me parece com uma paisagem (diante de mim) destas que se vê (quando se está em cima do monte): Se estende a partir de onde estamos, ao horizonte alcançado pelos olhos, com lugares que dificilmente alcançaríamos... MAS, que fazem parte do mesmo cenário...
E, sempre que estou refletindo sobre isso, penso que, se o cenário é visível em sua amplidão e deixo de perceber, pessoas que estão no cenário e não parecem visíveis (porque não consigo enxergar o cenário em seus muitos detalhes, apesar de ver o todo)... Imagino que, isso mesmo pode acontecer em relação a outras coisas, quando as circunstâncias só permitem que esteja visível o cenário como um todo; sem que possamos perceber detalhes que (mesmo significativos) não estão visíveis ao observador...
Certamente, não haveria tantos problemas, caso o observador não ficasse entendendo como algo particular um detalhe que deixou de ser visto – da mesma forma, essa ideia não justifica pessoas que se escondem por falta de coragem de mostrar o rosto...
É possível que algumas vezes (eu mesmo) tenha deixado de perceber detalhes no cenário (em relação a pessoas que, sendo relevantes ao momento, não estavam visíveis, como eu achava que devia acontecer) haviam se ocultado de forma proposital... ASSIM ACONTECE NO CENÁRIO DA VIDA E ASSIM PODE ACONTECER NAS RELAÇÕES HUMANAS...
Observação: Postado, inicialmente como prosa poética, no www.recantodasletras.com.br (autor: fchagass).
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