quarta-feira, 28 de novembro de 2012

EM CADA TEXTO UMA OPORTUNIDADE ...

Conforme penso, EM CADA TEXTO UMA OPORTUNIDADE de dizer alguma coisa, da mesma forma que em cada momento teremos oportunidade de considerar a realidade na qual estamos inseridos... O texto anterior: DESDE OS PRIMEIROS MOMENTOS... Referente ao nascimento da segunda neta (já tinha um neto)... Analisando o momento, entendo que (conforme disse no texto anterior): O NASCER DE UM NOVO SER... Leva o ser humano cheio de ideias a fazer uma pausa para refletir sobre essa vida (a que estamos acostumados), especialmente, por parecer tão simples ao mesmo tempo em que é por cheia de complexidades... Certamente, depois de algum tempo, que irão durar alguns anos, ela poderá entender e até conversar sobre isso, mas até lá, terá mais com o que se envolver ao sentir cada pessoa, cada lugar, cada circunstância... Até o momento em que conseguir entender que viver é uma arte... Até o momento em que conseguir formular as primeiras ideias independentes, estaremos dispostos a compartilhar com ela a confiança de aprender a viver com segurança, num mundo inseguro... E, conforme o texto DESDE OS PRIMEIROS MOMENTOS...: Em meu achômetro, está faltando empenho de cada pessoa, no sentido de ensinar de forma correta o essencial aos novos seres, para que se possa colher (na próxima geração) uma sociedade menos desumana... No momento em que uma escola do povoado de um pequeno município do Sertão de Pernambuco (Quixaba – Sertão do Pajeú), supera as demais escolas do país, ao ganhar o prêmio nacional de gestão escolar, é suficiente para demonstrar que a mania de grandeza de outras cidades (consideradas polo regional) e de outros estados (considerados desenvolvidos) está ofuscando o brilho das coisas simples como seja o relacionamento horizontal entre pessoas como pais e mestres que a muito se perdeu nos porões da urgência que leva à correria desvairada do nada a lugar nenhum... Pode ser que nem se perca tempo considerando a questão, mas, entre milhares de escolas do país, se a escola de um povoado de um pequeno município nordestino preenche requisitos sobre bom desempenho na gestão escolar, indica que é possível superar o descaso em vigência, independente de boas condições materiais... Penso que há algum tempo, talvez três anos, escrevi o texto: A PRIMEIRA PROFESSORA A GENTE NUNCA ESQUECE... E depois o texto: A PRIMEIRA ESCOLA A GENTE NUNCA ESQUECE... Exatamente evidenciando que o relacionamento saudável entre o aluno e o professor (a) e entre o aluno e a escola, não deve se limitar as lições da sala de aula... Pode ser que as teorias sejam esquecidas, mas a questão humana dos relacionamentos ultrapassarão o tempo e o espaço, desde que a falta de sensibilidade não ocupe o espaço onde se guarda as boas coisas da vida... Por outro lado, se pode correr o mundo e conquistar novas fronteiras, mas a terra da gente nunca deve sair da mente e do coração... Lembro que pude conviver (numa sala de aula) com a primeira professora D. Cintô (de Cícero Bezerra) e que pude fazer (depois) o curso ginasial na Escola Prof. Urbano Gomes de Sá, antigo Ginásio Industrial de Salgueiro, minha terra natal, conforme descrevo no texto SOBRE A TERRA ONDE NASCEMOS... CONSIDERE ISSO, porque (geralmente) cada pessoa teve (ou tem) tanto o primeiro professor (ou professora), estudou na primeira escola e nasceu em alguma cidade... ASSIM, em cada momento teremos oportunidade de considerar a realidade na qual estamos inseridos... Observação: Publicado no www.recantodasletras.com.br (autor: fchagass).

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